Bom dia a todos
Como é habitual cá estou eu para partilhar convosco as minhas leituras matinais antes de ir trabalhar, ao som de uma música relaxante de meditação.
Confiar... Desconfiar... eu era mais a segunda, desconfiada exagerada, questionava tudo, pedia ser provas aos outros para poder confiar e mesmo assim, ou as pessoas desistiam porque não estavam para isso, ou se continuassem a tentar, a minha desconfiança não tinha fim e pedia constantemente provas e aí sim as pessoas desistiam.
Por isso mesmo, agora estou sem amigos com quem partilhar as coisas, estou a aprender diariamente a relacionar-me com os outros.
Agora tenho consciência que aquilo que criticava nos outros era o meu próprio reflexo, era criticar-me a mim própria.
A minha mente era um perigo, a meditação e o reiki ajudou-me a silenciá-la.
Progressivamente vou silenciado a mente, ouvindo e sentindo mais pelo coração.
Deixo-vos uma transcrição do Livro "Bem estar emocional" que ainda não acabei de ler e já foi referido nos anteriores post.
"Se você não confiar em si mesmo, projectará essa desconfiança nas pessoas que o rodeiam. (...) O que pensamos sobre os outros é uma afirmação do que pensamos sobre nós mesmos. (...) A desconfiança primordial é acerca de si próprio. Você desconfia de si mesmo: talvez seja a reprimir-se demasiado e sempre que alguém reprime alguma coisa começa a projectá-la nas outras pessoas. (...) Quando as pessoas não confiam nelas próprias não podem confiar em mais ninguém - sejam elas a mulher, o amigo, o pai, a mãe , o filho ou a filha. As pessoas vivem num estado de desconfiança crónica. A sua causa principal é a de que ainda não foram capazes de aceitar a sua factualidade. Aceite-se como é, aceitará também os outros. (...) No coração há um clima de confiança. A mente não confia, a mente não é capaz de confiar, e todos nós ficámos presos na nossa cabeça. Por isso mesmo, quando dizemos que confiamos, não confiamos. Insistimos que confiamos, mas a nossa própria insistência demonstra que não confiamos. Queremos confiar, fingimos confiar e queremos que o outro acredite que confiamos nele, mas isso não é verdade. No que diz respeito à confiança, a cabeça nada pode fazer. A cabeça é um mecanismo de dúvida; é um ponto de interrogação permanente. Temos de aprender como descer da cabeça até ao coração, que foi posto de parte pela sociedade. A sociedade não nos ensina a via do coração, só nos ensina os caminhos da mente. Ensina-nos a matemática, lógica, ciência...- todas elas cultivam a dúvida. (...) Comece a meditar. Comece a silenciar a tagarelice constante da cabeça. Lentamente, a mente tranquiliza-se. Envolva-se em actividades em que a mente não seja necessária - a dança, por exemplo. Dance, entregue-se à dança, porque na dança a mente não é necessária. Ao entregar-se à dança, o coração começará novamente a trabalhar. Mergulhe na música. Progressivamente verá que o mundo do coração é completamente diferente. E no coração existe sempre confiança. O coração não sabe duvidar, tal como a mente não sabe confiar." (págs. 149-153)
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