O texto é do livro "Buda e os seus ensinamentos" da editora difusão cultural.
" (...) À medida que Siddhartha crescia, o rei rodeava-o de incontáveis belezas imaculadas, hábeis no canto, na dança e na utilização de instrumentos musicais. Lindas mulheres, em variedade constantemente mutável, acompanhavam sempre o príncipe, procurando de todas as maneiras distraí-lo, entrete-lo e rodea-lo só de prazer. Salas maravilhosas com mobiliário riquíssimo e exuberantes jardins suspensos com esplendorosas canopias sedosas eram o encanto diário do príncipe. A maior parte das vezes, nem descia aos andares inferiores do palácio.
Ao atingir a idade de dezasseis anos, escolheram para Siddhartha uma noiva adequada. Era Yashodhara, uma digna e linda rapariga, filha de uma família nobre Shakya. Realizou-se o casamemto real e a jovem veio partilhar a vida de Siddhartha no palácio.
Na dezena de anos que se seguiram, pouco mudou nas condições que rodeavam a vida de Siddhartha. O príncipe encontrava-se preso não só por esta vida despreocupada de prazer, mas também amarrado por fortes laços de família e de posição. Contudo, com o correr do tempo, o encanto do palácio enfraqueceu. Quando as dores e as limitações da vida vulgar finalmente começaram a abater-se sobre o príncipe, atingiram-no quase como um insulto, uma insolente intrusão. E provocaram-lhe uma impressão extremamente forte." ( Pag 22,23)
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