Estava aqui nas minhas leituras e vou transcrever partes do texto no sentido de partilhar com vocês.
Fala sobre os ciúmes e inveja na opinião de OSHO no livro "Bem estar emocional" que já vos falei.
"Fomos ensinados a comparar, estamos condicionados a estabelecer sempre comparações. Alguém tem uma casa melhor do que a nossa, um corpo mais esbelto, mais dinheiro, uma personalidade mais carismática. Basta comparar-se com todas as pessoas com quem se cruza no seu caminho e tal resultará numa grande dose de ciúme, que são produto do condicionamento através da comparação. Se desistirmos de fazer comparações, o ciúme desaparecerá. Então sabemos que somos nós mesmos e não outra pessoa, não há razão para o ciúme existir. (...) Você só se compara com os outros seres humanos, porque foi ensinado a comparar-se com outros seres humanos. (...) Comparar-se com alguém é uma atitude muito tola, porque cada pessoa é única e inimitável. Assim que você tiver compreendido isto, o ciúme desaparecerá. Cada um de nós é único e incomparável. Nunca houve ninguém como você nem haverá. E não precisa de ser como outra pessoa qualquer. A existência só cria peças originais. não acredita em fotocópias. (...) só poderá libertar-se dele se começar a cultivar os seus tesouros interiores - não há outra forma de o conseguir. Cresça, torne-se um indivíduo cada vez mais autêntico. Ame-se a si próprio e respeite-se tal como a existência o fez e imediatamente as portas do paraíso abrir-se-ão. Na verdade, elas sempre estiveram abertas, você é que nunca tinha olhado para elas" (pág.145-149)
Concordo com OSHO relativamente à comparação, eu faço isso, já fiz mais, mais continuo a fazê-lo, tanto a nível pessoal, como no ambiente de trabalho e de forma inconsciente. Deverei estar mais atenta e consciente para não cair no erro, sobretudo, quando trabalho com crianças e não utilizar o termo de comparação, uma vez que cada criança é única, tem os seus próprios ritmos.
Quando ia na rua, invejava o estilo que as outras usavam e gostaria de ser como elas, vestir o mesmo que elas, pentear-me como elas, andar com a pele mais maquilhada. Mas eu não sou elas. Eu sou eu.Tenho os mesmos próprios gostos, o meu próprio estilo.
Cabe-nos mudar a nossa mente. Essas coisas são superficiais, são exterior. Devemos sim construir um interior puro, em paz, alegre, de bem com a vida, aí sim o nosso exterior parecerá outro, mas irá parecer de forma natural e não fingido, forçado.
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