quarta-feira, 24 de junho de 2015

O medo - como enfrentá-lo? (parte 2)

Mais uma vez escrevo sobre o medo.
Claro que falar é mais fácil do que agir, primeiro temos de tomar consciência das situações e é por isso que volto a escrever novamente sobre este tema porque por experiência própria sei que é mais complicado agir do falar quando estamos bloqueados.
Existe por exemplo o medo da rejeição.
Ser rejeitado por alguém. O que faz? Para que isso não aconteça, vive de acordo com as ideias/opiniões dos outros? Não... não o deve fazer. Expresse a sua forma de ser. Manifeste o seu verdadeiro eu. As pessoas devem aceitar-nos por aquilo que nós somos, e principal você deve aceitar-se como realmente é. Trabalhar para a sua transformação. O medo da rejeição inibe a expressão daquilo que faz de nós pessoas únicas.
Não espere levantar-se um dia de manhã e perguntar ao amanhecer "Nasceu em mim hoje a coragem para lidar com o medo?", porque não obterá resposta alguma se não tiver consciência plena que quer mudar e enfrentar.
Não se esqueça que se passamos a vida a afastar-nos dos nossos obstáculos, corremos o risco de nos afastar demasiado dos nossos objectivos.
Está à espera que o tempo resolva as coisas? Alguns resolve, outros nem por isso, ainda agrava mais se a excepção virar regra.
Podemos cair numa espécie de vitimização ou desapontamento se estivermos à espera que as coisas passem, que a vida mude. Pergunte-se a si mesma "Há quanto tempo estou eu à espera que os meus comportamentos e atitudes auto-destrutivas façam efeito por si mesmas? 1 semana, 1 mês, 1 anos, 5 anos? Pense que, se está a ler esta mensagem e as outras que escrevi pode ser uma sinal para tomar consciência de mudar hoje, neste momento, agora a sua forma de pensar e estar perante esse medo.
Seja o medo da rejeição ou outro medo, o passo para a mudança é admitir os nosso problema, o facto de negarmos provoca em nós um efeito paralisador.
Reflita nesta questão "Você tem dificuldade em admitir que está errado, que necessita enfrentar o seu problema de frente?".
É importante identificar quais as áreas que necessita de mudar e/ou enfrentar na sua vida.
Já li que uma das técnicas para identificar a intensidade do problema é registar qual o grau de desconforto que essa situação provoca em si no seu dia a dia. O que deixou de fazer, o que é que evita, o que é que deixa em pânico? Defina uma escala de 0 a 10 e veja, a analise as situações que estão a prejudicar o seu relacionamento, o seu  trabalho, o seu dia a dia, os seus familiares, etc em que grau afecta o seu bem estar e felicidade? Até que ponto influência a sua auto-estima e auto confiança?
Não se esqueça que não expressar o que sente funciona como uma panela de pressão, quando mais a tampa se mantém fechada mais a pressão sobre. Sabemos que os sentimentos não se conseguem manter durante muito tempo contidos, fechados. Um dia você "explode". Uma das forma que pode desencadear é a nivel físico. já que não são expressos de forma correcta, eles têm de sair do seu interior de outra forma.

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