Mais um exercício que partilho com vocês e o tema de hoje é o medo.
O texto será um resumo de parte do capitulo do livro "Arrisca-te a viver" de Gustavo Santos.
Quantas vezes nos deparamos com vários objectivos na nossa cabeça, sabendo quais os próximos passos a realizar, mas não passamos à acção?
Tudo está associado ao medo, este sim o nosso maior obstáculo para agir.
O medo circunda a nossa mente, aprisiona a nossa mente, e não passamos à acção mesmo que o nosso corpo esteja apto para isso.
E sabem qual o melhor trunfo que podemos usar contra o medo? CORAGEM
Com a coragem, todo o medo que existe na nossa mente desaparece. E sabem porquê? Porque o medo é simplesmente uma invenção da nossa cabeça, e com coragem conseguimos seguir em frente.
Todo o nosso campo relacional influenciam os nossos medos. Quase todos os nossos medos são adquiridos na infância, já reflectiram sobre isto? E alguns não acham que são adquiridos pelas vivências das pessoas que estão connosco e que presenciamos à sua reacção?
A coragem, autoconfiança e amor próprio são precisos para derrotar o medo.
Gustavo ainda acrescente mais dois elementos que acompanham o medo - bloqueios e preconceitos.
O medo impede-nos de agir quando pensamos no futuro; os bloqueios dizem respeito às situações que vivemos no passado e não ultrapassamos; os preconceitos significam as crenças limitadoras que obtivemos através da nossa educação.
O medo, bloqueios, preconceitos limitam a vivências do nosso dia a dia.
Com as nossas vivências diárias podemos experimentar dores incalculáveis ou momentos inesquecíveis.
Com isto tudo, é importante termos uma boa imagem de nós mesmos, cuidar de nós mesmos e sermos audazes para arriscar.
Gustavo dá-nos uma sequência de passos que devemos analisar e que passarei a descrever
- Primeiro passo - analise: o circuito natural das coisas deve ser de dentro para fora, parte do nosso interior. Gustavo recomenda escrever esta frase na porta no nosso quarto "A solução para todos os meus problemas e para tudo o que me acontece está em mim e nunca fora de mim. (...) Procura encontrar-te. Onde estás quando mais precisas de ti?" e toda a razão eu vejo isso por mim mesma, mudei o meu interior e o exterior é visto por mim de outro modo, e os outros dizem-me que é boa a minha mudança.
- Segundo passo - desmontar o motor: temos de nos desconstruir, despirmo-nos do nosso ego, e quando estamos mais vulneráveis é uma forma de conseguirmos chegar ao nosso interior. or experiência própria não é uma sensação boa esta da vulnerabilidade, mas é necessária para conseguirmos ter consciência dos nosso pontos fracos para estes serem alterados.
- Terceiro passo - verificar peças: Gustavo uso uma expressão engraçada " (...) deves estar, particularmente, atento aos filtros". sabem aquilo que entope os nossos filtros? os medos (futuro), bloqueios (passado) e preconceitos (presente) são o lixo que impedem de andarmos em frente.
- Quarto passo - montagem: se já conseguimos identificar e reparar a génese do problema, agora falta montar tudo e andar. Muitas gente pede auxílio de algo Superior (Deus, anjos, mestres, guias, entre outros), mas o essencial é que "Tudo tem de partir de ti, o resto acontecerá".
- Orçamento: O nosso arranjo não tem preço, como acontece com o motor de um carro. por isso pode levar muito ou pouco tempo, mas ser quantificado em número.
Gustavo deixa ainda perguntas para reflectirmos
- "Onde é que gostavas de chegar, mas não tens coragem para partir?"
- "O que é que te limita? Um bloqueio, um preconceito ou um medo? Qual"
- "O que é que poderás ganhar se escolheres arriscar?
- "De zero a dez onde é que se situa, neste momento, o teu amor próprio?"
- "As tuas últimas experiências foram momentos inesquecíveis ou dores incalculáveis?"
- "Que relação encontras entre as respostas que deste?"
- "O que é que tu, realmente, sentes em relação às pessoas?"
- "És selectivo em relação às pessoas que chegam à tua vida ou, simplesmente, não sabes dizer não?"
- "O que é que já ganhaste com isso?"
- "O que é que já perdeste?"
- "O que é que precisas de mudar?"
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