Exercício - "Que valores regem a tua vida?"

Olá alegrias

como combinado aqui está mais um exercício para nós fazermos, retirado do livro de Gustavo Santos "Arrisca-te a viver".

"Então, quem és tu, afinal?

Tu és um conjunto de valores! Se os respeitares serás feliz, se não os respeitares serás infeliz. Claro como a água. Sabes quais são os valores que regem a tua vida? Os valores que estão na base das tuas palavras e que justificam as tuas acções? os valores que significam o sucesso ou o insucesso profissional e relacional da tua vida? Se tiveres dúvidas ou se, simplesmente, nunca tiveres pensado nisso, não faz mal, proponho deixar-te, seguidamente, uma série de exemplos com os quais te possas identificar e assim, mais facilmente, poderás começar a avaliar o que de mais importante há em ti. Vais sempre a tempo.

Honestidade; Sinceridade; Amor; Respeito; Poder; Consciência; Coerência; Estabilidade; Divertimento; Lealdade; Segurança; Liberdade; Alegria; Crescimento; Amizade; Sucesso; Beleza; Equilibrio; Aventura; Pontualidade; Criatividade; Saúde; Excelência; Humor." 

(Gustavo Santos)

É importante pensarmos não nos valores que nos são transmitidos pela nossa educação. Nós não somos eles. Nós não temos de ser sempre socialmente corretos, não podemos carregar os receios dos nossos pais. Nós somos especiais e únicos. Os nossos valores nascem da nossa experiência, da forma como nos relacionamos com o resultado das situações que vivemos. Podemos ter um valor transmitido pelos nossos pais, mas pode não concordar com ele. Por exemplo, em relação à beleza pode existir mães que incutem nos filhos a importância da beleza, eles quando crescerem podem não achar a beleza significativa nas suas vidas.

Também não nos podemos esquecer que cada um de nós interpreta os valores de maneira diferente.

Saliento ainda que ninguém tem o direito de interferir em quem nós somos.

Como diz Gustavo "Ninguém tem o direito de interferir em quem tu és. Serás influenciado se assim o escolheres e isso poderá ser ótimo ou uma enorme lição. Recorda a enorme lista de tudo o que ouviste e te tentaram ensinar ao longo da tua vida, lembra-te do que te disseram, inúmeras vezes, que podias e não podias fazer, do que era correto e não era correto, das vezes que te castigaram por, na tua opinião, nada de especial e te julgaram por uma boa acção. Dedica o tempo que achares suficiente a esse conjunto de memórias. É importante que o faças."

Analisando isto, iremos ter noção que muitos momentos da nossa vida fomos manipulados sem nos apercebermos pelos familiares mais próximos. Temos de ser nós, já em adultos, a levar a nossa vida. De vez em quando sabe bem uma aventura, um risco fora do que costuma ser rotineiro. Saborear o caminho da nossa vida, com aquilo que faça o coração vibrar, mesmo que isso seja impensável para outros, o mais importante é ser feito de coração por nós.

Eu por exemplo lembro do meu interesse por reiki, meditação, astrologia, tarot, mas é impensável falar nisto com os meus pais. Mas hoje com 33 anos, estou a levar as minhas ideias em frente, mas sendo uma assunto quase tabu para os meus pais, Sou eu que decido a minha vida e não devo deixar mais a minha mãe manipular a minha vida.

Agarrem numa caneta e escrevam 10 valores enquanto "Eu", a nossa pessoa individual. O autor também sugere que se faça por exemplo sobre outro a nossa vida profissional e os nosso relacionamentos.

Depois, numa escala de 0 a 10 (o 0 significa nada e o 10 o máximo), pontuar o nível em que nos encontramos neste exacto momento perante cada um dos valores que escolhemos. Depois analisar, ponderar e agir.