sexta-feira, 24 de abril de 2015

Mensagem do dia

"(...) muitos de nós fomos educados a ver o mundo como um conjunto de circunstâncias que existem fora de nós e que nos acontecem aleatoriamente. (...)Acreditamos que estamos inteiramente à mercê destes factos e, sem um sonho, sentimo-nos isolados e impotentes. A fim de tentarmos sentir que controlamos as coisas, ignoramos e negamos que os problemas existem ou então tomamos partido, como se pudessemos evitar esses acontecimentos se tivessemos opinião 'certa'. Para sentir a energia das pessoas semelhantes a nós fluir na nossa direcção e para simplificar aquilo que parece caótico, adoptamos uma posição polarizada. (...)No esforço de controlo do nosso próprio medo, temos a tendência para fazer de alguém - ou de alguma coisa - o nosso inimigo e de o acusarmos de tudo. (...)Assim que desumanizamos alguém, há poucos motivos para ver esse alguém uma alma, talvez sofrimento, que precise de ajuda e amor. (...) À medida que os nossos filhos crescerem, teremos de lhes ensinar o que é a intuição, de lhes ensinar que existe um lugar dentro deles em que podem confiar, para tomar decisões. (...) a origem do altruísmo reside na empatia, na capacidade de adivinhar as emoções dos outros; se não tiver a noção das necessidades ou do desespero do outro, não pode haver afecto."
(James Redfield e Carol Adrienne)

Ontem falei de crianças e hoje falo do mesmo assunto, para dizer agora o papel importante que todos nós adultos temos na educação das crianças.
Irei dar dois exemplos reais, passados à minha frente, com os meus meninos:
- um pai quando chega, o filho conta que um menino lhe bateu, e o pai pergunta-lhe o que ele fez. O filho diz que bateu também ao menino, a seguir. O pai pergunta-lhe como lhe bateu, se de mão aberta ou de punho fechado. O filho responde que foi de mão aberta. O pai responde "filho eu já te disse quando bateres em alguém é com a mão fechada, assim dói mais.". Como é possível um pai incentivar uma criança a bater e a finalidade é que magoe o outro fisicamente?
- um pai que incentiva o filho de 6 anos  a ter várias namoradas "è um dom que ele tem, eu já lhe disse que tem de ter várias namoradas, todas aos mesmo tempo, mas que nenhuma delas saiba das outras." Como é possível um pai incentivar já com esta idade a maneira como futuramente tratará as mulheres?

Muitos adultos acham piada a brincadeiras das crianças, futuramente começam a ver que sai fora de limites e depois torna-se tarde para conseguirem remediar a situação.
Não devemos educar as nossa crianças com base no medo, mas na partilha do amor, afecto, cooperação, empatia.
As crianças de agora serão os adultos de amanhã. Se as crianças verem modelos parentais e de outros adultos com quem estão diariamente, assertivos irão imitá-los, assim como os negligentes, os ameaçadores, etc.
Temos de reflectir sobre isto...

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