quarta-feira, 29 de abril de 2015

Descobrir quem sou...

Desde que comecei a abrir mais a minha visão interior, a tornar-me mais espiritual, mais energia, senti algo de profundo a alterar em mim.
Deixei de ser tão insegura,defensiva e ansiosa, cheia de nervos, impulsos, stress, deixei de ter ataques de ansiedade, comecei a ter mais consciência daquilo que me acontece no momento presente. Consigo ter mais noção dos meus actos, comportamentos, das emoções, sentimentos a chegarem, a acontecerem e a irem embora. 
É extraordinário esta evolução em mim.
Mas mesmo assim ainda alguma vezes me interrogo, como surgiu os comportamentos que tinha até então? Em que altura da minha vida? Porquê? 
E realmente como eu li nos livros de James Redfield tudo começa com as lutas de poder na nossa primeira infância. Os comportamentos, as atitudes dos nossos pais servem de modelos para nós. Os nossos pais acabaram por manipular, controlar a nossa energia desde cedo, os nossos comportamentos e libertação, vivências de sentimentos. É importante analisarmos as nossas experiências vivências com a nossa família (mãe e pai) e tentar perceber o significado de ter nascido destas duas pessoas.
Não há dúvida que sim... A minha mãe é o estilo de "Coitado de mim" (já abordei isto num dos post anteriores), sugava a energia através do sentimento de culpa que colocava em mim e que ainda continua a fazê-lo. O meu pai é o estilo "distante" para conseguir algo dele, falar com ele é complicado, abordar sentimentos, emoções então aí nem pensar em falar sobre isso.
E com estes modelos parentais, ao longo dos anos tornei-me eu mesma "Coitado de mim" e "Distante". Até ao momento que tive consciência disto. 
Mas para evoluir tive de entender e perceber, e acima de tudo libertar o perdão, não os censurar, julgar porque os próprios modelos parentais deles também os influenciaram a agir assim, a única diferença é que eles ainda não têm consciência disso. Se falo com o meu pai, este nega as situações e afasta a conversa, com a minha mãe considera que estou a entrar num caminho que me está a afastar da religião católica.
Quebrando com o passado, consegui ligar-me mais ao presente, à minha energia interior. Consigo ir buscar a energia ao universo e não retirá-la directamente das pessoas, como era habitual.

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