domingo, 30 de agosto de 2015

Exercício "O Passado - culpa" (parte 2)

Olá a todos
Como combinado, partilho com vocês mais um exercício com o tema o passado, tendo como subtítulo a culpa.
É mais um exercício rico para abrir reflexão do livro de Gustavo Santos "Agarra o Agora".

"Já te questionaste sobre a culpa? Já tentaste perceber desde quando é que és culpado da história da tua vida? Já sabes, ao menos, de onde vem tanto pecado à tua praia? Estas perguntas são fundamentais para uma das mais importantes tomadas de consciência que podes vir a almejar. 
Recordas-te da primeia vez que te culparam? Quem foi? O que aconteceu?
Recordas-te da última vez que te culpaste? O que aconteceu? 
(...) a culpa não é algo que nasça connosco, é,  por isso, um mal adquirido, um presente envenenado que recebemos na nossa infância. À medida que crescemos ouvimos falar em tanta culpa e gente hedionda que passamos naturalmente a acreditar que o mundo e as pessoas são mesmo assim. 
(...) ser criança é, literalmente, levar com todo o lixo acumulado que as pessoas adultas, nossos educadores, trazem das suas experiências mal resolvidas, é estar no 'agora' e ser constantemente bombardeado pelo passado, pelo presente e pelo o futuro dos outros.
(...) A culpa é uma doença que te arrasta e se alastra aos outros. De um momento para o outro, tu próprio, por habitação, culpas-te por tudo e por nada, por situações em que podias ter feito melhor e por outras em que nada havia a fazer. Muitos de nós residem no condomínio da culpa. É essa a zona de conforto, pois foi a ela que se acostumaram e não conhecem nada para lá dos limites dessa emoção. Depois é a altura de eles ensinarem aos outros que somos todos culpados à vez, passam o testemunho do pecado aos conhecidos, familiares, a amigos e filhos e, pronto, cá andamos todos num ciclo penoso de geração em geração. 
Há solução?  Claro! Há sempre solução para tudo.
É preponderante viver com a convicção de que apenas somos culpados de alguma coisa se agirmos com intenção de é magoar, caso contrário somos apenas responsáveis. Não, não é a mesma coisa.  A culpa sufoca-nos, a responsabilidade empurra-nos para a acção e promove a mudança. 
De que forma, então, posso eu parar este ciclo vicioso? 
- não permitindo que te considerem culpado seja do que for e se insistirem em fazê-lo expulsa essas pessoas da tua vida. Não te sintas culpado se o fizeres.
- não te culpes por nada.  Responsabiliza-te.
- nunca te esqueças que não conheces a verdadeira história que está por detrás de quem acusas.
- não culpes  os outros. Responsabiliza-os.
-dá sempre o teu melhor e aceita o resultado que obtens. Faz de novo até atingires o que pretendes.
- não vejas o passado com os olhos com que vês o presente. Na altura não eras a pessoas que és hoje.
- lembra-te que não és ninguém para culpar seja quem for. Apenas representas a tua verdade.
- perdoa."

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